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Postado no RLS em 23/01/2012


Cone de Poder é o momento de ápice de um ritual. Assim como os feitiços que tem seu “gatilho” (momento de ativação) os rituais também devem ter um para que a energia invocada e criada no espaço ou momento sagrado tome uma direção e não se disperse.

Como sigo uma Tradição que trabalha de maneira bem aberta a sexualidade e a Magia sexual, a analogia que me veio quando aprendi sobre o Cone de Poder foi justamente a do sexo. O ritual é um ato sexual, você une sua energia com a dos Deuses e demais elementos numa orgia de palavras, símbolos, gestos, aromas e sabores para o fim do seu desejo – o prazer. Todo desejo é saciado com o prazer. E no rito não é diferente.
O Cone de Poder é o orgasmo, o gozo, o àpice, Le Petit Mort. Com ele direcionamos e tornamos real a energia produzida, nossa vontade e desejo. É o “Deixar brotar, deixar crescer, pois esta força vai nos proteger…”.

Normalmente, ele é elevado com mantras, canções, danças, palmas, barulho, qualquer movimento ou ato que nos conecte num transe instantâneo em busca da liberdade do espírito. Por vezes, um ato imperceptível faz o trabalho. Mas é fato que ele sempre ocorre, natural ou conduzido.


Luan Silva