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Postado no RLS em 27/12/2011


Estou lendo “4 de Julho” de James Peterson, e nele é citado o Kokopelli – um amuleto de proteção, segundo o autor.
No instante em que li, senti uma certa curiosidade intuitiva e me danei a pesquisar sobre o tal amuleto.
Eis que descubro uma divindade das tribos nativo-americanas oriunda primordialmente do México e com aparentes cultos astecas ligada a música, dança, fertilidade e ao Phalo (virilidade masculina).

Kokopelli é tradicionalmente representado como um homem de dreads com um falo, um tanto digno de Priapo, e sempre com sua flauta de ossos sagrada na boca (tanto que por vezes parece uma extensão sua).
Ele visitava as tribos que o cultuavam anunciando sua passagem com uma melodia mágica (mitos dizem que ele é o Espírito da Musica). Todos na tribo entravam em um transe ritualístico e começavam a dançar em volta das tradicionais fogueiras xamânicas.
Após a dança, o Deus trazia a promessa da criança sagrada, em outras vertentes ele mesmo escolhia, ou fecundava, a criança.

A criança era considerada divina e traria fartura e prosperidade para a tribo. Como a maioria dos povos que cultuavam Kokopelli viviam da agricultura, também deram ao Deus este atributo.

Não consegui identificar como a sua representação se tornou culturalmente simbolo de prteção. Só sei que senti uma afinidade absurda com ele.

E o curioso é que Ele é frequentemente visto em slogans de lojas e diversos outros lugares dos Estados Unidos.

Enfim. Acho que vou comprar uma flautinha e fazer uma oferenda dançante ao Deus.


Luan Silva