Ergam-se, Freyjas, para os deleites de Mardoll,
Os Véus de Thule Finalmente desfazem,
Nornas encantadas sob a lua em seus bosques,
Poderosas fadas vem com a chuva para Njörd.
Florem-se os campos com os encantos de Prawana,
As ninfas nuas correm ao encontro de Freyr
Feiticeiras enfeitadas dançam rodas para Rowana,
Assim como foi nas Ilhas esse encontro de Imortais,
Pois é Tempo de cantar as eras incontáveis,
De onde nosso canto nasceu, nos braços de Inguz.
Brindemos o cálice do orgulho do Pássaro de fogo,
Seu sangue de ouro em nossa veia etérea.
Sejamos a voz dos negros cavalos de Ran,
Tempestade e trovão e sua escuridão.
Seduzimos dos alicerces da Terra e da alma,
O senhor Escuro, a outra face nossa, Aegir.
Somos a vida e morte, na sua dança exata,
A divina forma que modela o corpo do sexo,
O corpo da criação, Nehallenia e suas tetas.
Somos os andróginos e profanos deuses.
Gatos, felinos gatos, senhores do que é belo e,
Todavia, ainda do que é nosso,
Faremos cortejo de seu pêlo e pata,
Ossos e cinzas, glamour e poder.
Ergam-se, Freyrs, deuses vívidos e vividos.
Façam com que seus punhos hirtos
Movam a Nerthus, Terra, a Nerthus, mãe,
Envolvam-na de desejo e fúria.
Levantamos voz e abrimos o peito, pois cantamos a voz de Mardoll,
A primeira das rimas, a primeira das artes,
A última das farças, a última rainha.
Ergam-se, tribos, para os laços de Tyr – As guerras e contentas em seus braços –
Movam-se e conquistem os céus e mares,
Em Barcaças e pássaros alados.
Ouçamos, contudo, a voz da contemplação,
Que silencia os lábios com o sangue alvo pálido,
Sangue do filhos do dragão mais antigo,
De Gejfion e sua harmonia fluida.
Abrimos a ceia farta para o festival
Dos prazeres de sermos feitos de prazer.
Celebramos o vinho dela e o leite dele
Com volúpia e desejo em saciar nossa sede.
Cantemos!