Proesia

sei lá, queria um abraço.

Não de saudades, não de boas vindas. Sem um adeus, ou um ‘a gente marca qualquer coisa’. Onde não haja necessidade de apoio nos joelhos. Ou segurar a represa rompida. Daqueles que por um segundo seu mundo fica leve. Daqueles que por um segundo te faz voar sem sair do chão. Pode não ter muitos […] Read More

Indiferente.

Há uma tristeza maquiada com revolta e uma nova personagem. É fácil reinterpretar quem já fui um dia. Difícil é controlar a realidade de quem sou hoje.   Não acho respostas. Ainda estou andando em sentido espiral. Sem nem saber onde comecei ou sequer onde estou.   As respostas que acho normalmente dilaceram a esperança; […] Read More

Beaux

Faz tempo que não me sento pra escrever sobre o que sinto. Faz tempo que o sentir se mescla com a vontade de sentir algo. Ciclos venenosos, ciclos viciosos. Sempre os ciclos. Às vezes queria pará-los. Às vezes tento. E finalmente quando me liberto, Aquele fluxo continuo impregnado tal qual uma alma suicida me visita. […] Read More

Galdras

  Tenho tantos galdras pra te cantar em forma de confissão. Há tantas palavras que quero assinalar com meu sangue junto a um pelo de gato. Tantas lágrimas que quero enxugar no teu ombro. Queria pedir a Urd que retraçasse aqueles momentos. Queria pedir-lhe que deixe-me caminhar sem fardos, Nem misture o presente com a […] Read More

Crônicas D’Ella – VI

VI Pra se sentir adulta, Ella arrancou todas as fotos e pôsteres dos seus ídolos, passou duas camadas de tinta branca por cima das paredes multicoloridas, dos rabiscos de seus momentos mais intensos, dando um estilo basic clean. Pôs uma tela desconhecida de um pintor qualquer e passou a jurar que era uma obra rara […] Read More

Crônicas D’Ella – V

V Li recentemente um livro sobre ritos e crenças religiosas ao longo da história, assinado por Eliade. O livro em sua parte inicial citou várias vezes um assunto pertinente e que levanta muitas e muitas hipóteses sobre a relação a dois. Aquela dualidade de passivo e ativo, que não está ligada necessariamente com o sexo […] Read More

Crônicas D’Ella – IV

IV Me visto como uma louca, gosto de cores e efeitos. Meu cabelo curto e picotado, negro como jabuticaba faz um contraste com a pesada porção de lápis de olho que contorna minha íris verde. Adoro vestidos verdes, pois eles combinam com meus cabelos ruivos intensos e minhas sardas discretas. Também dos brancos e amarelos, […] Read More

Crônicas D’Ella – III

III Filosofias à parte… Não sou uma garçonete, prostituta, ou qualquer dessas mulheres que trabalham de empregos “normais” na pacata vida da literatura contemporânea, e até de um tempo anterior. Pois sim, tenho ciência que sou a criação da mente de algum louco, mas com certeza não de um só. Sou parte de um grupo […] Read More

De propósito…

Hoje, de propósito, esqueci os fones.Hoje, de propósito, baixei a guarda e gripei.Hoje, também de propósito, vivi no mundo da Lua.Hoje, de propósito, tornei-me prolixo.Hoje, de propósito, não consegui encarar o sol, não conseguir provar sabores, não consegui sorrir…Só pra fugir desse propósito absurdo que é lembrar de você.

Crônicas D’Ella – II

II Essa sou eu. Sou o que busco e busco o prazer no desconhecido. Vivo em buscas das mais derradeiras experiências do mundo. Vejo o prazer não como o pecado em si, mas como a minha forma de entrar em contato com minha idéia de Deus. Não consigo ver como alguém consegue tal ato tão […] Read More

Crônicas D’Ella – I

I E eu dançava pelas nuvens, sentindo a espessa camada de ar acariciar minha face como uma das sedas mais puras. Flutuei por entre as mais belas paisagens sentindo o cheiro de árvores vivas e virgens, ouvindo o canto de pássaros inominados das mais vivas cores. Minh’alma dava voltas e bailava com seres feitos de […] Read More

Criança

  Corre do sol, criança. E vê o mundo escuro por teus olhos inocentes. Corre do mar, criança. E sente tua pele mais rígida, teu espírito cansado. Sente a angústia, criança. Pois, é ela quem te definirá quando estiveres angustiado. Rabisca no papel, criança. Mas não deixa a imaginação voar. Teus pés estão ao chão. […] Read More

Crônicas D’Ella – O Estranho Conhecido

“Procuro uma coisa que não tem nome. Já a encontrei na água de algumas corredeiras, no topo e nas encostas de certas montanhas, nas nuvens de alguns ares, no mato fechado que guarda alguns vales. Já a encontrei várias e várias vezes – só não encontrei seu nome. Voltarei à água, ao ar, à terra, […] Read More

O Espelho Negro!

“O Espelho Negro” é, primordialmente, o desfecho de uma era. E o portal, a Dagaz¹ para a posterior. Por anos – Jul/2008 ~ Marc/2013 – me foquei no blog “Reflexo, Luz e Sombra”. Local onde expressei minha religiosidade, minha literatura e minhas mais intrínsecas verdades. Toda minha adolescência estava resguardada naquele “lugar”. Frustrações, aspirações, desejos, sonhos, dilemas… Era […] Read More

Jovem Sacerdote – Luan Silva

Postado no RLS em 23/03/2013 Um jovem sacerdote é o que sou Tentando romper o cordão umbilical Tentando iniciar minha jornada do herói Tentando saber o que busco e onde devo buscar Não sou sábio, nem ainda o melhor líder Sou apenas um aprendiz com Mestres a me guiar Sou ainda a criança que teima […] Read More

Náufrago – Luan Silva

Escrito em 24/03/2012 Solta o suspiro em marcha lenta E vê-se entre águas profundas Âncoras de sentimento Arrastando-lhe à imensidão Náufrago entre os sonhos perdidos Sozinho distante da costa Oxigênio lhe falta no peito Lágrimas inundam a alma e coração Vaga-lumes disfarçados de peixes Remetem estrelas num céu sem lua Nenhum astro, nenhum corpo celeste […] Read More

Esquina da Perdição – Luan Silva

Postado no RLS em 02/08/2012 Soltando o ar da razão Tracei um caminho secreto e obscuro Nas nefastas teias de sangue fétido Consagrei minha alma às sombras desconhecidas. Na clareira do poço negro onde meu corpo se perdeu Entrei em frenesi com a loucura rasgando minha carne. Torturei meus músculos, esvaziei minhas veias, Gritei a […] Read More

E sobre essas coisas? – Luan SIlva

Postado no RLS em 30/07/2012   – E sobre essa desesperança? – Um cigarro… Que quanto mais tragado pra o espaço em seu peito, mais morto você está. – E sobre esse vazio? – É o mesmo espaço… Mas não fume, nem se desespere… Ele nunca deixará de ser assim… Vazio. Luan Silva

Só existe… – Luan Silva

Postado no RLS em 31/05/2012 As cordas da viola se agitaram e eu vaguei… Vaguei por um mundo de lembranças, Desejos futuros, presentes incertos… Perdi-me entre as areias de uma ampulheta E revivi amores imaginários, Junto com sentimentos profundos nunca vividos. As palavras simples e devaneadas me embalaram Num ninar tal qual meu corpo fosse […] Read More

Ondas de Sal – Luan SIlva

Postado no RLS em 19/04/2012 a íris se vê às claras; um grito ecoa no precipício ao peito; unhas, garras, cascalhos ao chão mutilam suas carnes; rastejando no áspero em busca da pureza ou do silêncio da dor; a besta em prisão de acrílico atua num cárcere falso; ondas de sal lhe lavam as chagas […] Read More

Androgenia – Luan Silva

Postado no RLS em 23/02/2012 Um dos meus textos favoritos de Platão é o Symposium (O Banquete ou O Simpósio). Descobri-o recentemente quando assisti ao filme “Hedwig and the Angry Inch”. O filme narra a história de um(a) transexual que sonhava em ser um(a) famoso(a) cantor(a) de rock. Curioso, até para mim que vos escrevo, lidar com os princípios […] Read More

Have a Coke with you / Tomar uma Coca com você

Postado no RLS em 20/02/2012 Having a coke with you (by Frank O´Hara) is even more fun than going to San Sebastian, Irún, Hendaye, Biarritz, Bayonne or being sick to my stomach on the Travesera de Gracia in Barcelona partly because in your orange shirt you look like a better happier St. Sebastian partly because of […] Read More

Prosando Frutas – Luan Silva & Flávio Amaral

Postado no RLS em 13/02/2012 “Uma das piores coisas da vida é estar diante da fruta  que você mais gosta e não poder saboreá-la por não estar madura. Pior que isso é ver esta mesma situação sendo aplicada com a pessoa que você ama. (…) Outra é quando a fruta ainda tá muito verde.  Outra […] Read More

ciclo da água – Luan SIlva

Postado no RLS em  04/02/2012 deixa chover em mim e lavar meus olhos. caia água em mim e limpe a sanidade uma cachoeira de luz para levar as manchas de sombras em meu peito pelos rios da vida que nunca são os mesmos na manhã seguinte e sempre parecem distantes de mim. deixa chover pra […] Read More

Um Príncipe e uma Rosa – Luan Silva

Postado no RLS em 30/12/2012   “E voltou, então, à raposa: – Adeus, disse ele… – Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos. – O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se […] Read More

Sentidos – Luan SIlva

Postado no RLS em  22/01/2012 Engraçado como um cheiro nos lembra um livro, uma musica nos lembra um lugar, um sabor nos lembra um momento, um toque seu a sensação de estar vivo… Luan Silva

Um leve amargo… – Luan Silva

Postado no RLS em 20/01/2012 O egoísmo alheio às vezes age como uma lâmina que corta a nossa aorta de maneira rápida e sorrateira. Sentindo cada instante da dor, nos despedimos de amigos, conhecidos e comparsas com um leve amargo na boca – vestígio do veneno que se espalhou no ato. Luan Silva

Lua… – Luan Silva

Postado no RLS em 14/01/2012  Lua Adversa – Meirelles, Cecília Tenho fases, como a lua Fases de andar escondida, fases de vir para a rua… Perdição da minha vida! Perdição da vida minha! Tenho fases de ser tua, tenho outras de ser sozinha Fases que vão e que vêm, no secreto calendário que um astrólogo arbitrário […] Read More

Waldring – Luan Silva

Postado no RLS em 13/01/2012  Aberto o período das Caçadas. Tragam de si os animais selvagens que rugem em seus instintos. Libertem as feras, a Presa e o Predador. Liberem os instintos, desejos e libido. Deixem-se sentir os toques, os cheiros, os gostos do prazer. Admirem o belo, ouçam os suspiros e os gemidos de […] Read More

Às Vezes – Luan Silva

Postado no RLS em 11/01/2012 “Às vezes eu queria poder jogar tudo para o alto, enterrar certas coisas e permanecer apenas com aquela frágil e mais preciosa parte de mim: minha integridade. Aquela que com o tempo e com as mudanças descobri do que se tratava e sua real importância.” Luan Silva