Solta o suspiro em marcha lenta
E vê-se entre águas profundas
Âncoras de sentimento
Arrastando-lhe à imensidão
Náufrago entre os sonhos perdidos
Sozinho distante da costa
Oxigênio lhe falta no peito
Lágrimas inundam a alma e coração
Vaga-lumes disfarçados de peixes
Remetem estrelas num céu sem lua
Nenhum astro, nenhum corpo celeste
Nenhum farol, nenhum clarão
No mais imerso e frio recanto
As pérolas tornaram-se cascalhos de areia
Lembranças são vagas invisíveis e rítmicas
Que movimentam este oceano de solidão
Luan Silva