Tenho tantos galdras pra te cantar em forma de confissão.
Há tantas palavras que quero assinalar com meu sangue junto a um pelo de gato.
Tantas lágrimas que quero enxugar no teu ombro.
Queria pedir a Urd que retraçasse aqueles momentos.
Queria pedir-lhe que deixe-me caminhar sem fardos,
Nem misture o presente com a nostalgia de te ter.
Queria traçar runas e fazer meu sonho real.
Wunjo, Gebo e Jera
Jera, Gebo e Wunjo.
Solto um grito ao horizonte enquanto vejo Sunna partir.
Hagalaz! Hagalaz! Hagalaz!
Desfaço a trança e deixo partir o que a ti me atava.
Lembro uma única e última vez do veneno
Que pus em nossas bocas com o Beijo de Inguz.
Algiz! Algiz! Algiz!
Eiwaz! Eiwaz! Eiwaz!
Olho pra um rio em Laguz e traço uma Isa em oração.
Em meu reflexo que não para de descer ao sul,
Deixo cair a lágrima de despedida.
Com meu Falo de prata despedaço minha face sofrida
E rumo em busca de meu Sowelo.