Não de saudades, não de boas vindas.
Sem um adeus, ou um ‘a gente marca qualquer coisa’.
Onde não haja necessidade de apoio nos joelhos.
Ou segurar a represa rompida.
Daqueles que por um segundo seu mundo fica leve.
Daqueles que por um segundo te faz voar sem sair do chão.
Pode não ter muitos sentimentos, só entrega e receptividade.
Pode não demorar uma eternidade, talvez o tempo suficiente de duas lágrimas invisíveis rolarem.
Ou o tempo suficiente para eu fazer a coleta dos destroços internos, sem que a fachada desmorone.
Pode ser em silêncio. Pode ser com uma música de fundo que nem tenha nexo com o que estou sentindo.
Um abraço sem julgamento, sem perguntas.
Sem um ‘eu sei o que você está sentindo’.
Porque não sabe, e é nesse abraço que te permito sentir minha reação.
Preciso de um abraço com o cheiro e amor da minha mãe, a sabedoria do meu pai, a amizade dos meus fiéis companheiros, a intensidade e entrega de quem eu amo e com a fé em mim que me falta.
Sei lá… Queria um abraço.